Limpeza e Desinfeção em tempo de pandemia: como manter em funcionamento e segurança Clínicas e Hospitais Veterinários?
2021-03-30
Apesar do confinamento, e independentemente da evolução do número de casos de covid19, existem estabelecimentos que não podem encerrar. Lojas de animais, Clínicas e Hospitais Veterinários ou Canis são alguns desses exemplos.
Em Portugal, a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) emitiu algumas recomendações para auxiliar os Médicos Veterinários no exercício da sua profissão.
Medidas preventivas, a adicionar às divulgadas pela Organização Mundial de Saúde, e que sugerem diversas alterações ao funcionamento deste tipo de estabelecimentos, garantindo a segurança dos seus colaboradores e clientes/utentes.
Sendo locais onde o contacto direto, quer com os donos, quer com os animais é inevitável, foram definidas algumas medidas para diminuir a exposição aos diferentes fatores de risco de contaminação por COVID-19. Assim, e segundo a OMV, devem estes estabelecimentos (de entre outras medidas que podem ser consultadas aqui:
- Disponibilizar, aos seus colaboradores, meios de proteção, nomeadamente,
máscaras e luvas;
- Lavar cuidadosamente as mãos antes e depois de tratar os animais;
- Em caso de consulta, limpar e desinfetar, de imediato e após término da mesma, todas as superfícies de contacto. Obedecer a todos os procedimentos universais de esterilização e desinfeção;
- Disponibilizar
solução antisséptica de base alcoólica para desinfeção das mãos à entrada e saída das instalações;
- Disponibilizar
toalhetes para a secagem das mãos e colocar informação sobre a correta lavagem e higienização das mesmas.
Sendo estas medidas a que já nos encontramos acostumados em quase todos os estabelecimentos que se mantiveram em funcionamento durante os dois confinamentos, no caso particular das Clínicas e Hospitais Veterinários existem cuidados específicos que não podem ser descurados.
Quer seja o vírus causador da covid19 ou qualquer outro, bactérias ou mesmo fungos, é preciso ter presente que os animais atendidos nestes estabelecimentos devem ser considerados como potenciais transmissores de infeções, quer a humanos, quer a outros animais.
Desta forma, os princípios básicos de limpeza e desinfeção devem ser equivalentes aos praticados nos Hospitais onde se prestam cuidados a humanos e considerados como os principais métodos de prevenção destas doenças infecciosas.
Adoptar um programa de limpeza e desinfeção abrangente e de uso rotineiro, visando a diminuição e a manutenção de uma concentração baixa de microrganismos patogénicos no ambiente é fundamental para diminuir a probabilidade de infeções.
Assim, e apesar de nem sempre existirem padrões definidos de avaliação nestes locais (como temos bem presentes, por exemplo, no caso de Hospitais “normais”) o risco de contaminação cruzada e infecções é real e apenas a utilização de procedimentos de limpeza e
desinfetantes profissionais, utilizados da forma correta, poderão garantir a segurança nestes locais.
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